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Parlamentares questionaram os motivos de, desde maio, existir uma empresa terceirizada contratada para administrar o setor financeiro da Secretaria Municipal de Saúde. Donos de oficinas foram ouvidos por vereadores, nesta quinta-feira (26), em Presidente Prudente (SP) Betto Lopes/TV Fronteira Donos de oficinas que receberam ambulâncias da Secretaria Municipal de Saúde foram ouvidos por vereadores de Presidente Prudente (SP), nesta quinta-feira (26), em meio às apurações da Câmara Municipal, diante de denúncias relacionadas à demora no serviço. Os vereadores questionam os motivos de, desde maio, existir uma empresa terceirizada contratada para administrar o financeiro da pasta. Uma comissão formada pelos parlamentares Demerson Dias (PSB), Douglas Kato Pauluzi (PTB), Mauro Marques das Neves (PODE) e João Barbosa Ferreira (DEM) apurou que, das 11 ambulâncias disponíveis para atendimento à população, seis estavam quebradas. VEJA TAMBÉM: Com demora de até 10 horas no atendimento, vereadores de Presidente Prudente realizam vistoria surpresa na Central de Ambulâncias Há denúncias de pacientes que disseram ter esperado mais de nove horas por atendimento, o que teria, inclusive, motivado a fiscalização. De acordo com fornecedores, está havendo um atraso de pagamento de 45 a 75 dias. A demora do conserto, portanto, seria por conta da falta do repasse na data correta. “A Secretaria de Saúde tem um departamento de licitação e de compras. Abriu-se uma licitação para uma empresa fora do município gerenciar essa dinâmica de arrumar as ambulâncias terceirizando o serviço. No relatório final, nós vamos chegar a algo concluso: se é a empresa que terceiriza esse trabalho junto à oficina, junto à Secretaria de Saúde, ou se é a Secretaria Municipal de Saúde que está demorando o autorize para consertar essas ambulâncias, ou é falta de pagamento”, pontuou à TV Fronteira o vereador Demerson Dias. Donos de oficinas prestam depoimentos sobre manutenção de ambulâncias em Pres. Prudente Ainda de acordo com Demerson, os depoimentos foram providenciais para a continuidade dos trabalhos de fiscalização. “É a continuação do trabalho que nós começamos há um mês atrás. Nós estamos ouvindo os representantes das oficinas [para compreender se] está demorando nas oficinas, está demorando o autorize de pagamentos, por que estão demorando esses pagamentos. Está ficando bem claro que o problema não está na oficina, a demora não está na oficina, e sim do autorizo dessa empresa que faz o serviço entre a Secretaria Municipal de Saúde e a oficina”, acrescentou. O presidente da Comissão Permanente da Saúde, vereador João Barbosa Ferreira, relatou que os donos das oficinas relataram que o pagamento, depois da autorização do serviço prestado, está demorando até 75 dias para ser repassado pela empresa responsável. “Vamos ouvir também o Secretário de Saúde, em seguida vamos ouvir a empresa e, finalizando, vamos passar, se der, para o Ministério Público”, concluiu à TV Fronteira. Donos de oficinas foram ouvidos por vereadores, nesta quinta-feira (26), em Presidente Prudente (SP) Câmara Municipal Secretaria de Saúde Conforme o secretário de Saúde, Breno Luis Erbella Casari, o contrato com a empresa Link foi feito a partir de uma nova lei de licitações. “Nós temos uma nova lei de licitações, 14.133, que era para ter sido iniciada em 2021, passou para 2022, e, a partir de então, precisou-se fazer um contrato com uma empresa terceirizada, então foi licitada uma empresa, que é a Link, que faz a terceirização, ou seja, ela contrata as oficinas. Donos de oficinas foram ouvidos por vereadores, nesta quinta-feira (26), em Presidente Prudente (SP) Betto Lopes/TV Fronteira Casari também detalhou o encaminhamento que existe entre a oficina e a empresa neste processo de manutenção dos veículos. “A ambulância quebrou, ela vai para uma oficina, essa oficina tem contato com a empresa, lança dentro de um sistema, que é uma plataforma, ela tem que lançar três orçamentos, o menor orçamento vai ganhar o direito de realizar o conserto, aí a gente efetua o pagamento para a empresa, e a empresa tem um contrato com as oficinas, para efetuar o pagamento. Eu tenho contato direto com a empresa e com as mecânicas. Essa negociação de valores é feita entre a empresa e a mecânica. Hoje, a prefeitura não deve nenhum centavo para a Link”, finalizou. Empresa Link A reportagem da TV Fronteira solicitou um posicionamento oficial da empresa Link Card Administradora de Benefícios Limitada sobre o assunto, mas, até o momento desta publicação, não houve resposta.Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.
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Fonte: G1

26/10/2023 – 95 FM Dracena