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Uma conversa sobre suicídio

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A perda é uma experiência que afeta profundamente os seres humanos. Além da dor que traz consigo, ela também quebra as expectativas emocionais que havíamos construído para o futuro. Portanto, cada perda resulta em um processo de luto que perturba o equilíbrio. No entanto, essa situação é agravada quando a perda é causada por um ato de suicídio, um tema perturbador para a maioria das pessoas. É comum que, ao nos deparamos com um suicídio, busquemos explicações para compreender por que alguém chegou a esse ponto. No entanto, é fundamental compreender que o suicídio não é causado por um único fator isolado. Ele é resultado de uma complexa interação de elementos psicológicos, biológicos, culturais e socioambientais. Discutir a morte em uma cultura que valoriza a vida de todas as suas formas é, muitas vezes, considerado um tabu. No entanto, isso só ressalta a importância de abordar esse tema. não adquirirmos conhecimento sobre ele, como poderemos identificar os sinais e mudanças de comportamento que podem indicar a possibilidade de alguém considerar o suicídio como uma opção? Devemos estar atentos aos indícios que não estão imediatamente visíveis, pois podem estar mascarando um quadro depressivo ou uma condição mais séria por trás de comportamentos aparentam ser normais. A ideação suicida é complexa e carrega consigo uma dualidade. Em parte, a pessoa que a experimenta anseia por ajuda, já que, no fundo, a morte não e o que ela realmente busca. Há um desejo subjacente de ser amparada por alguém. Frases comuns ditas por outras pessoas, como “ele só quer aparecer, pois quem quer se matar não fica ameaçando”, frequentemente representam uma forma de negação da situação e da possível responsabilidade em relação a um eventual ato suicida. E sim, isso pode acontecer! Quantas vezes já ouvimos relatos de tentativas de suicídio após discussões, especialmente no contexto familiar ou afetivo, quando, na realidade, a intenção era simplesmente chamar a atenção ou até mesmo provocar um sentimento de culpa naqueles que causaram a sensação de frustração? É uma forma expressar seu sofrimento, mas com consequências extremamente graves. Por isso, diante do sofrimento do outro, não devemos menosprezá-lo. É preciso ouvir o que a outra pessoa está sentindo, evitando julgamentos, para que ela não se cale. Portanto, quando, nos deparamos com o sofrimento de outra pessoa, é crucial não menosprezá-lo. Devemos ouvir atentamente o que a pessoa está sentindo, sem fazer julgamentos, para que ela não se cale. O apoio e a compreensão podem fazer toda a diferença quando alguém está passando por momentos difíceis. O grande risco é fazer de conta que nada está acontecendo. Créditos: Joselene L. Alvim- psicóloga
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Fonte: G1


04/09/2023 – 95 FM Dracena

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