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A Prefeitura de Presidente Bernardes (SP) confirmou, nesta quarta-feira (8), o primeiro caso de varíola dos macacos na cidade. Com esta confirmação, o Oeste Paulista chega ao terceiro caso de Monkeypox, sendo dois confirmados em Presidente Prudente (SP).
Segundo informações da Prefeitura, trata-se de um homem que fez uma viagem recente.
A idade do homem e o local onde ele supostamente teria contraído o vírus ainda não foram divulgados, mas, ainda de acordo com a Prefeitura, a vítima está com boas condições de saúde e todas as medidas estão sendo tomadas.
O g1 foi informado pela Prefeitura de Presidente Bernardes que o homem não está em isolamento.
De acordo com o Boletim Diário, atualizado nesta quinta-feira (8), pelo Grupo de Vigilância Epidemiológica de Presidente Prudente (GVE), a região do Oeste Paulista possui três casos confirmados da varíola dos macacos. Além das confirmações, 10 exames foram descartados (veja o mapa abaixo).
Prefeitura de Presidente Bernardes (SP) informou que paciente com varíola dos macacos não está em isolamento — Foto: Reprodução
Trata-se de doença causada pelo vírus monkeypox, que pertence à mesma família do vírus da varíola humana.
Os casos dessa infecção eram relativamente comuns na África Central e na África Ocidental, especialmente em regiões com florestas tropicais. Mais recentemente, o número de casos parece ter aumentado também em áreas urbanas.
Apesar do nome, os principais hospedeiros desse vírus na natureza são roedores. Mas primatas não humanos também são afetados por esse tipo de varíola.
A varíola dos macacos é transmitida quando alguém tem contato próximo com as lesões de pele, as secreções respiratórias ou os objetos usados por uma pessoa que está infectada.
O vírus ainda pode ser passado de mãe para filho durante a gestação, através da placenta.
Até agora, o patógeno não foi descrito oficialmente como uma infecção sexualmente transmissível, mas a doença pode ser passada durante a relação sexual pela proximidade e o contato pele a pele entre as pessoas envolvidas.
Muitos dos casos registrados até o momento foram observados em homens que fazem sexo com outros homens. Isso levou, inclusive, a Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido a pedir que esses indivíduos prestem mais atenção a coceiras ou lesões de pele que lhes pareçam incomuns, especialmente na região anal e genital.
Eles foram orientados a contatar seus serviços locais de saúde no caso de algum sintoma ou preocupação. Mas autoridades ressaltam que qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode ser contaminada.
Animais infectados, como macacos, ratos e esquilos, também podem transmitir o vírus.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) explica que o período de incubação (o tempo entre o vírus invadir as células e o aparecimento dos primeiros sintomas) costuma variar de seis a 13 dias, mas pode chegar até a 21 dias.