Segundo a Polícia Civil, o suspeito, de 25 anos, confessou o crime e disse ter agido por medo de ser morto, já que a vítima havia tentado homicídio contra ele, que era seu primo, em dezembro de 2018. Ainda de acordo com a corporação, esse era o motivo pelo qual o homem que foi assassinado cumpria pena.

No decorrer das investigações, foi determinada a prisão preventiva do suspeito na última segunda-feira (19). Com o mandado de prisão expedido pela Justiça, a Polícia Civil prendeu o envolvido nesta quarta-feira (21).

O suspeito já cumpria pena em regime aberto por tráfico de drogas e passará para o regime fechado, de acordo com o delegado responsável pelas investigações, Rafael Guerreiro Galvão.

“A prisão do suspeito quebra uma cadeia criminosa de vinganças pessoais e familiares que certamente resultariam em mais crimes”, informou ao g1 o delegado.

Conforme Galvão, o suspeito irá responder por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e sem chance de defesa para a vítima. Se for condenado, o cumprimento da pena varia de 12 a 30 anos de prisão.

A arma do crime ainda não foi encontrada e esse, segundo o delegado, foi um dos fatores que motivaram a decretação da prisão preventiva do suspeito. A polícia continua em busca do revólver e, de acordo com Galvão, a expectativa é de apreendê-lo ainda nesta semana.

O crime aconteceu no bairro Jardim Soledade, situado em Pirapozinho, na última sexta-feira (16). A vítima estava em saída temporária da prisão quando foi abordada por uma pessoa na rua e alvejada por 12 perfurações provocadas por disparos de arma de fogo. Ela morreu no local.

Segundo Galvão, o suspeito era primo da vítima e havia prometido vingança após a saída do parente da prisão. Isso porque o motivo pelo qual o homem estava cumprindo pena era por tentativa de homicídio contra o suspeito do crime.