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Nosso ritmo acelerado e as falhas de memória

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É comum nos depararmos com situações em que esquecemos nomes, onde deixamos o celular, as chaves, ou não recordarmos de um texto lido. Embora sejam queixas comuns, esses lapsos podem se tornar preocupantes quando ocorrem com frequência, levando-nos a questionar se podem indicar um possível início da Doença de Alzheimer. Por isso, é essencial realizar uma investigação mais detalhada para compreender se essas falhas são consequência de estresse, ansiedade ou de algum distúrbio neurodegenerativo. O fato é que vivemos em uma era de ritmo acelerado, repleta de compromissos diários tanto na vida pessoal como profissional, além da sobrecarga de informações diárias, desde notícias até mensagens instantâneas e mídias sociais. Nesse cenário, a sobrecarga de estímulos pode dificultar o armazenamento adequado de informações, resultando em falhas de memória. A tecnologia, por outro lado, oferece ferramentas que nos auxiliam e simplificam a nossa rotina. No entanto, sem que a gente perceba, muitas vezes adotamos um estilo de vida multitarefa, fazendo várias coisas ao mesmo tempo, que, aliado a distrações e falta de foco, pode prejudicar nossa capacidade de concentração e memorização. Além disso, o estresse e a ansiedade exercem um impacto considerável em nossa memória, interferindo tanto na recuperação quanto no armazenamento de informações. A ansiedade, especialmente em uma sociedade que exige respostas imediatas, desvia nossa concentração do momento presente, daquilo que estamos fazendo, e a desloca para preocupações futuras, tornando difícil o processo de memorização. Os exemplos são muitos. Mesmo assim, é possível constatar que o sentimento de urgência, infelizmente normalizado na rotina diária, reflete em comportamentos nada saudáveis e isso inclui os lapsos de memória. Entretanto, é importante enfatizar que as falhas de memória descritas aqui são reversíveis e merecem nossa atenção, pois impactam diretamente em nossa qualidade de vida. Compreender as causas dessas falhas é fundamental para adotar estratégias que minimizem seus impactos em nosso dia a dia. É possível implementar algumas mudanças de comportamento, como organizar as informações e também do ambiente ao nosso redor, pois a desordem pode dispersar nossa atenção e aumentar nosso estresse. Além disso, é fundamental fazer pausas, anotar compromissos e adotar hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, sono adequado e a prática regular de exercícios físicos. Porém, acima de tudo, devemos investir em atividades prazerosas diariamente. Aqui não há uma regra universal. Cada um conhece as práticas que o ajudam a desacelerar o pensamento e se reconectar consigo mesmo. É essencial lembrar que, embora os esquecimentos sejam comuns, se persistirem, é fundamental procurar ajuda médica. Afinal, cuidar da nossa saúde mental é tão importante quanto cuidar do nosso bem-estar físico. Créditos: Joselene L. Alvim- Psicóloga
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Fonte: G1


08/04/2024 – 95 FM Dracena

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