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Mais olho no olho, menos na tela

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Por quanto tempo você consegue ficar sem olhar o celular? Já voltou pra casa pra busca-lo quando notou que havia esquecido? Em tempos tecnológicos o celular tornou-se um acessório indispensável. E não é pra menos, afinal este aparelho tem um número sem fim de aplicativos que facilitam as nossas tarefas diárias.

Contudo, essa nova maneira de se relacionar com o mundo, para alguns, transcendeu a linha do bom senso ou até mesmo do que é considerado saudável.

Basta dar uma olhada a sua volta. Em qualquer lugar, é comum vermos pessoas juntas, mas muitas delas não estão interagindo. Exceto com o celular. Torna-se muito mais urgente interromper a conversa com uma pessoa ao seu lado, mesmo que o assunto seja importante, para ver a mensagem que acabou de chegar com a clássica desculpa: “estou prestando atenção no que você está falando”. Isto sem tirar os olhos da tela. Um tipo de comportamento que revela o que é prioridade naquele momento.

O habito de checar o celular frequentemente ou a necessidade de tê-lo por perto, pode, por exemplo, ocultar um transtorno ansioso denominado nomofobia, uma dependência patológica da tecnológica, como internet, computador ou celular. Esta forma de dependência leva o indivíduo a sentir um pavor diante da impossibilidade se comunicar, desencadeando tensão, ansiedade, insegurança, irritação, principalmente quando está em lugares em que é privado de conexão. Em casos assim, ou semelhantes, o indivíduo, quando carregado de desconforto, utiliza o aparelho pra passar o tempo ou até como ponto de apoio quando se sente deslocado em algum lugar. Mergulha na tela para aliviar a tensão e o estresse do dia a dia, já que estes dispositivos costumam trazer sensação de bem-estar e segurança. Esta percepção equivocada, dificulta o reconhecimento dos prejuízos causados pelo uso excessivo e em buscar soluções saudáveis para minimizar o desconforto emocional.

A internet abriu espaço para relações virtuais, e nem adianta ignora-las. No entanto, sequestrou as relações pessoais. Estamos cercados de pessoas interagindo com aparelhos e, ao mesmo tempo, mais solitárias. Um mundo paralelo construído pelo sujeito, onde não precisa se esforçar para ser tolerante ou empático, uma vez que, através de um clique, interrompe conversas ou bloqueia contatos quando algo o frustra. Um jeito que parece ser a solução do problema, mas, que no fundo, é uma forma de lidar com o que o incomoda, colocando-o para fora de si.

Claro que a internet não se resume a só isso e há recursos oferecidos pelo celular que são prazerosos ou imprescindíveis para o nosso dia a dia. Estar on-line é parte do mundo que vivemos. Contudo, é preciso atenção quanto aos excessos, que representam fugas, e contorna-los, pois quando falamos em universo psíquico a questão não é o quê, e sim a quantidade.

Manter-se por inteiro no momento presente é um desafio para o ser humano, mas é preciso exercitá-lo. Não há nada de errado em postar uma foto nas redes sociais ou até checar alguma mensagem que acabou de chegar, mas não se esqueça de apreciar o lugar em que você está e o que as pessoas tem de melhor.

Créditos: Joselene L. Alvim- psicóloga/neuropsicóloga


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Fonte: G1


15/09/2022 – 95 FM Dracena

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