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Felicidade e autoestima

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A busca pela felicidade sempre esteve presente na história da humanidade e mesmo que haja uma variedade de sentidos, uma vez que o conceito é individual, há uma ideia, difundida socialmente, que associa felicidade a uma vida de sucesso, seja no âmbito afetivo, profissional, social ou familiar.

A busca por este patamar utópico é desgastante, pois impõe caminhos ilusórios para satisfaze-lo. Mesmo que a felicidade seja difundida como democrática, afinal todo mundo tem direito a ela, nossa trajetória é singular e, sendo assim, não há um padrão do que é ser feliz.

Dito assim, parece simples. No entanto, não é o que ocorre na pratica. As regras atuais, por exemplo, além de cobrar êxito na vida profissional e pessoal, padronizam a beleza, levando as pessoas, que não se encaixam nessa fórmula, a ficarem insatisfeitas consigo, gerando um sentimento de inadequação, como se estivessem fora da rota. Com isso, acabam se impondo mais propósitos do que são capazes de suportar. O resultado disto é a diminuição, ou perda, da autoconfiança devido ao impacto na autoestima.

O fato é que poucos interpretam que a felicidade está relacionada ao sentido da própria existência, aos valores e propósitos de vida de cada um. É fundamental conscientizar-se disso para que a comparação com o outro não seja o ponto de referência, uma vez que a comparação é sempre maléfica, pois gera estados intoleráveis de que não é bom o suficiente, sem questionar se o suficiente é para quê ou para quem. E, em um mundo onde a experiência do sofrimento não é vista como parte do processo de crescimento do ser humano, sentir tristeza parece inadequado, levando muitos de nós a buscarem a felicidade a qualquer custo. Uma coisa puxa a outra.

Só que a trajetória da vida não é um caminho sem perdas ou frustrações. Viver é sempre uma tentativa equilibrar erros e acertos. A clara percepção disto é geradora de saúde emocional e mental, e isso sim é sinônimo de felicidade, já que uma péssima saúde mental prejudica o nosso bem estar e tudo ao nosso seu redor. Manifestações de ansiedade, por exemplo, são comumente observadas em nosso cotidiano em meio a competição excessiva, acúmulo de tarefas e a cobrança de um modelo perfeito de comportamento, como descrito acima.

Não há nada de errado em buscarmos a felicidade, o problema são os ideais inatingíveis que nos leva a não consultarmos a nossa própria vontade.

Sofrimento e felicidade são partes do viver e ambos ampliam nossa experiência. A diferença está em como interpretamos e reagimos a tais estímulos, sejam positivos ou negativos. Por isso, é preciso compreender o próprio funcionamento mental que revela a nossa forma de encarar a vida e assim, fazer escolhas mais adequadas para si. Lembrando que somos protagonistas da nossa vida.

Créditos: Joselene L. Alvim – psicóloga/neuropsicóloga


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Fonte: G1


18/10/2022 – 95 FM Dracena

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