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Jovens fizeram releituras das principais obras da pintora e criaram espaços onde os visitantes consigam interagir com os quadros. Estudantes da Fundação Casa fizeram exposição sobre Tarsila do Amaral em Presidente Bernardes (SP)
Fundação Casa
Estudantes que cumprem medida socioeducativa no centro da Fundação Casa, em Presidente Bernardes (SP), realizaram uma exposição sobre a vida, os legados e as obras da artista plástica Tarsila do Amaral (1886-1973). De acordo com as informações divulgadas nesta terça-feira (6), a ação foi feita pela professora do ensino formal, Milene Suriani, com o intuito de preencher as atividades pedagógicas dos alunos com a abordagem de visão de mundo e da arte de Tarsila.
Os jovens fizeram releituras das principais obras da pintora e criaram espaços onde os visitantes consigam interagir com os quadros.
Algumas das artes apresentadas com o aspecto de interação são o Abaporu e o Vendedor de Frutas.
A exposição também exibiu aspectos da história da arte brasileira e contextualizou sobre movimentos artísticos e suas características. Um deles é o Movimento Modernista Brasileiro, que, inclusive, foi integrado pela artista destacada na exposição.
Além destes conceitos, também foram abordadas questões que tratam sobre a representatividade da mulher em um contexto histórico machista, uma vez que a artista rompeu as tradições de seu tempo.
Estudantes da Fundação Casa fizeram exposição sobre Tarsila do Amaral em Presidente Bernardes (SP)
Fundação Casa
Sobre a Tarsila do Amaral
Tarsila do Amaral (1886-1973) nasceu em um casarão na Fazenda São Bernardo, atualmente município de Rafard (SP), que pertencia a Capivari (SP) antes de sua emancipação. Tarsila viveu até os 9 anos de idade na casa, de onde saiu para estudar em São Paulo (SP) e posteriormente na Europa.
Como artista, ela foi uma das figuras centrais do movimento modernista no país, rompendo padrões acadêmicos. Dentre suas obras, destacam-se: Abaporu, Operários, Antropofagia, Cartão Postal e A Negra.
A mais famosa “Abaporu”, produzida por Tarsila em 1928, foi um presente de aniversário ao escritor Oswald de Andrade (1890-1954) e que, depois, se tornou obra representativa do movimento antrofágico, característico pela valorização da arte nacional.
A obra se tornou o símbolo deste movimento que buscava “comer” e digerir a arte europeia para criar uma arte brasileira, única e própria.
A arte de Amaral inspirou uma nova geração de artistas brasileiros nos anos 1960 e 1970, como Hélio Oiticica (1937-1980) e Lygia Clark (1920-1988), e depois o movimento Tropicália, incluindo os músicos Caetano Veloso (1942-) e Gilberto Gil (1942-), “contribuindo para o nascimento da arte moderna no Brasil”, segundo o Museu de Arte Moderna (MoMA) de Nova York, nos Estados Unidos.
Estudantes da Fundação Casa fizeram exposição sobre Tarsila do Amaral em Presidente Bernardes (SP)
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Fonte: G1