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Amigos e familiares prestam homenagens em velório de brasileiro assassinado com golpe de mata-leão em Portugal; ‘não caiu a ficha ainda’, diz irmã

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Amândio Oliveira da Silva Júnior, de 44 anos, foi velado na Europa, nesta terça-feira (5). Ainda não há uma data definida para o transporte de seu corpo ao Brasil, onde ele será sepultado. Amigos e familiares de Amândio prestaram homenagens ao brasileiro durante velório, nesta terça-feira (5), em Portugal Cedida Amigos e familiares de Amândio Oliveira da Silva Júnior prestaram homenagens ao brasileiro durante o seu velório, na tarde desta terça-feira (5), na Capela de Nossa Senhora da Conceição, na região de Quarteira, em Portugal. O homem, de 44 anos, que era natural de Presidente Epitácio (SP), município localizado no interior do Estado de São Paulo, foi assassinado por asfixia após sofrer um golpe de mata-leão em uma briga de trânsito, no último dia 28 de agosto, quando voltava da praia. O amigo Ricardo Jorge Silva, que morava com Amândio em Portugal, conversou com a reportagem do g1 e prestou uma homenagem de despedida ao brasileiro. “Meu amigo, meu companheiro, meu irmão: nos vemos no outro lado da linha”, homenageou o português Ricardo. Amigos e familiares de Amândio prestaram homenagens ao brasileiro durante velório, nesta terça-feira (5), em Portugal Cedida Nesta quarta-feira (6), a partir das 10h do horário local (6h do horário de Brasília), haverá uma missa de corpo presente na mesma capela onde o velório foi realizado. Familiares da Espanha, dos Estados Unidos e da Irlanda viajaram até Portugal para se despedir do brasileiro. Ainda de acordo com Ricardo, após a missa, o corpo de Amândio será levado até uma empresa funerária, em Lisboa, onde permanecerá até o translado ao Brasil. O epitaciano será transportado ao Brasil apenas depois que ocorrer o recebimento de documentos de certidões pelas autoridades portuguesas. O amigo ainda citou que a expectativa é de que “no máximo até o início da semana que vem” tudo esteja pronto. No Brasil, o Amândio será velado e sepultado na sua cidade natal, no interior paulista. Amigos e familiares de Amândio prestaram homenagens ao brasileiro durante velório, nesta terça-feira (5), em Portugal Cedida ‘Não caiu a ficha ainda’, diz irmã A irmã de Amândio, Jaqueline Leite Oliveira e Silva Macedo, relatou à reportagem do g1, em entrevista exclusiva, na tarde desta terça-feira, que ele será enterrado junto à mãe, em Presidente Epitácio, e que a espera pela sua chegada está sendo dolorosa para a família. “A gente está arrumando todos os trâmites aqui. Hoje, a gente já fez a exumação do corpo da minha mãe, ele vai ser enterrado junto com ela. Está sendo bem dolorosa essa expectativa da chegada [do corpo de Amândio]. Não tem palavras para poder descrever o tamanho da dor que a gente está sentindo, porque foi algo tão estúpido e cruel, uma morte que ninguém estava esperando”, relatou, emocionada, ao g1. Amândio (ao centro), Genaine (à direita), Ivan Jr., (no colo de Amândio) e Jaqueline (à esquerda). Arquivo pessoal De acordo com a irmã, depois que a mãe faleceu, quando Amândio tinha apenas seis anos de idade, ele foi criado por uma tia, hoje com 86 anos, e por uma avó. A decisão de se mudar para Portugal foi tomada por Amândio com o objetivo de dar uma vida melhor ao sobrinho, Ivan Jr., que é filho da outra irmã, Genaine. “Era o nosso caçula. Ele foi para lá [Portugal] tentar o melhor para ele, para o sobrinho dele, que ele amava demais, então, assim, a gente fazia videochamadas direto, ele tinha esse carinho com a tia, porque ela tinha muito medo dele lá. Enquanto a gente não ver isso, não dá para acreditar. A gente está naquele estágio de ‘eu preciso ver para crer’. Não caiu a ficha ainda”, acrescentou ao g1. Videochamada entre os irmãos Amândio, Jaqueline e Genaine durante a formatura de Ivan Jr. Arquivo pessoal O último pedido Jaqueline ainda contou ao g1 que existia um último pedido de Amândio à família: tirar o passaporte do sobrinho, Ivan Jr., que hoje tem 20 anos de idade, para que ele também fosse a Portugal, com o intuito de estudar no país europeu. A tia de “Ivanzinho” cumpriu o pedido que havia sido feito pelo irmão e, na última terça-feira (29), levou o sobrinho a Presidente Prudente (SP) para obter o passaporte. Jaqueline reforçou que o transporte do corpo de Amândio ao Brasil ainda não tem uma data exata, entretanto, pontuou que todas as questões relacionadas ao sepultamento, que será realizado no Cemitério Horto da Igualdade, em Presidente Epitácio, já estão resolvidas. Amândio Oliveira da Silva Júnior e o sobrinho, Ivan Jr. Arquivo pessoal O crime Ricardo explicou que Amândio quis ir até a praia no dia 28 de agosto e, ao retornar para a casa durante a noite, foi surpreendido pela violência de um motociclista que transitava em alta velocidade no local. “Ele foi com o Rafael, que é um amigo nosso, mais a filha do Rafael. Estiveram lá a tarde toda e, no final do dia, como moramos do lado da praia, vinham subindo e junto à passadeira [faixa de pedestre], o Rafael e a filha passaram primeiro, e o Juninho ia passar em seguida. Quando o Juninho [Amândio] foi passar, um rapaz de moto vinha com muita velocidade, e o Juninho chamou a atenção do rapaz. Ele parou a moto, desceu, deu logo um soco e um mata leão”, relatou Ricardo. VEJA TAMBÉM: Oito dias após a morte, corpo de brasileiro assassinado por asfixia com golpe de mata-leão é velado em Portugal Quem é o brasileiro assassinado em Portugal com mata-leão após discussão com motociclista? Brasileiro morre asfixiado por golpe de mata-leão ao tentar separar briga de trânsito em Portugal Em seguida, Amândio pediu ajuda ao amigo Rafael, que tentou socorrê-lo. “O Rafael acudiu o Juninho, tirou o rapaz de cima dele e o Juninho já não conseguia respirar direito. Rafael deu um soco no rapaz, que apagou, e ele foi socorrer o Juninho. Ele não estava conseguindo respirar, entretanto, ligaram para mim, eu estava longe, mas vim, ainda ajudei a socorrer ele, que não conseguia respirar”, contou Ricardo. Quem é o brasileiro assassinado em Portugal com mata-leão após discussão com motociclista Morreu nos braços do amigo Ainda conforme Ricardo, o resgate português demorou cerca de 40 minutos para chegar ao local, mas já era tarde. Com dificuldade para respirar, o brasileiro, de 44 anos, morreu nos braços do amigo. “O Inem [Instituto Nacional de Emergência Médica] veio muito tarde, o auxílio da parte da GNR [Guarda Nacional Republicana] foi tarde. Ele levou mais de 40 minutos para ser auxiliado por alguém, ele não conseguia respirar. Estava com ele no meu colo e a GNR só veio prestar os primeiros socorros quando ele já tinha apagado nos meus braços, quando ele já tinha falecido. Ele morreu nos meus braços.”, relatou Ricardo ao g1. Ricardo Jorge Silva (à esquerda) e Amândio Oliveira da Silva Júnior (à direita) moravam juntos em Portugal Cedida O português ainda conta que a confusão aconteceu por volta das 20h30, e a vítima faleceu às 21h20. O corpo foi retirado do local à 1h da madrugada do último dia 29 de agosto. O acusado de ter cometido o crime ficou desacordado após brigar com o amigo de Amândio e precisou ser socorrido até um hospital. Em seguida, ele foi preso e apresentado à Justiça portuguesa. Segundo Ricardo, o consulado brasileiro ligou para ele no dia 30 de agosto e disse que o processo já estava instaurado no tribunal de Loulé. Itamaraty O Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou em nota oficial enviada ao g1 que, por meio do Consulado Geral do Brasil no Faro, vem prestando assistência consular aos familiares do brasileiro falecido, além de manter interlocução sobre o caso com as autoridades policiais portuguesas competentes. Amândio Júnior, de 44 anos, morava em Portugal havia seis anos CedidaVeja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.
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Fonte: G1


05/09/2023 – 95 FM Dracena

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