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Exposição na Praça Nove de Julho relata a história da data e recorda os prudentinos que morreram pelo restabelecimento da democracia no Brasil. Exposição na Praça Nove de Julho, em Presidente Prudente (SP), recorda os prudentinos que morreram pelo restabelecimento da democracia no Brasiil
Júlia Guimarãoes/Secom
A Polícia Militar e a Prefeitura de Presidente Prudente (SP) irão realizar um desfile comemorativo, em alusão aos 91 anos da Revolução Constitucionalista de 1932, neste domingo (9), na Avenida Coronel José Soares Marcondes, em frente à Praça Nove de Julho, no Centro, a partir das 9h (veja mais, nesta reportagem, sobre a participação de Presidente Prudente no conflito armado).
A ação contará com a presença do Corpo de Bombeiros, do Exército Brasileiro, das polícias Ambiental e Rodoviária, do Grupo de Escoteiros, da Cavalaria e até do Helicóptero Águia, da Polícia Militar do Estado de São Paulo, que fará um sobrevoo pelo local. Também serão entregues medalhas em homenagem a nove pessoas.
Exposição na Praça Nove de Julho, em Presidente Prudente (SP), recorda os prudentinos que morreram pelo restabelecimento da democracia no Brasiil
Júlia Guimarães/Secom
Exposição comemorativa
Uma exposição montada ao lado da base da PM, na Praça Nove de Julho, relata a história da Revolução Constitucionalista e recorda os prudentinos que morreram pelo restabelecimento da democracia no Brasil, que foi ameaçada pelo golpe de estado de Getúlio Vargas.
Exposição na Praça Nove de Julho, em Presidente Prudente (SP), recorda os prudentinos que morreram pelo restabelecimento da democracia no Brasil
Júlia Guimarães/Secom
Participação de Presidente Prudente no conflito armado
A Revolução Constitucionalista de 1932 completa, em 2023, 91 anos de que foi deflagrada e, em Presidente Prudente, é possível passar por ruas, praças e monumentos que contam parte da história deste conflito que mobilizou todo o Estado de São Paulo contra as forças da União, comandadas, então, por Getúlio Vargas.
Segundo informações da cartilha “A Participação dos Prudentinos no Movimento da Revolução Constitucionalista de 1932”, da Polícia Militar, Getúlio Vargas havia tomado o poder, em 1930, por meio de um golpe e retirou o poder da hegemonia política de São Paulo e Minas Gerais.
O descontentamento paulista aumentava e o governo getulista, que se dizia provisório, já se consolidava no poder e nomeava interventores para administrar os estados. E São Paulo recebia interventores que não eram paulistas e que administravam seguindo determinações da União.
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90 anos da Revolução Constitucionalista de 1932: a participação de Presidente Prudente no conflito armado
Para o historiador Benjamin Resende, o momento de estopim do conflito foi quando, em 23 de maio de 1932, jovens foram mortos por agentes ligados a Vargas.
“A situação foi aumentando cada vez mais e chegou em maio de 1932, a turma não aguentava mais. Os estudantes do Largo São Francisco fizeram uma revolta e cinco deles foram mortos, M.M.D.C.A. [Martins, Miragaia, Dráusio, Camargo e Alvarenga]. Eles falam em quatro, mas são cinco. Então, aí, praticamente São Paulo foi à luta”, avalia Resende.
Seções de alistamento de voluntários começaram a se formar, as unidades do Exército em São Paulo apoiavam o movimento e a Força Pública, atual Polícia Militar do Estado de São Paulo, também se mobilizou para a luta.
“Na capital, eles começaram a recolher todos, a Guarda Civil que existia na época e a Polícia Militar, para enfrentar a turma do Getúlio Vargas. São Paulo tinha praticamente 40 mil homens e o federal 100 mil homens, isso era desproporcional”, lembra o historiador.
Voluntários do Batalhão Constitucionalista de Presidente Prudente (SP)
Museu e Arquivo Histórico/Arquivo
Foi então que, em 9 de julho de 1932, dava-se início à Revolução Constitucionalista, que tinha como objetivo a retomada do poder democrático e a promulgação de uma nova Constituição.
“Com a morte dos estudantes, essa reunião toda se expandiu por todo o Estado de São Paulo. E a função da Revolução de 32 era contra a Constituição que Getúlio fez em 1930, porque ela era uma Constituição antidemocrática”, frisa Resende.
A pretensão inicial do comando da revolução era chegar até a capital federal, que na época era o Rio de Janeiro (RJ), para depor o governo Vargas. Porém, não obtiveram o apoio militar de outros estados, fazendo com que a luta armada fosse concentrada nas divisas com o Paraná, o Rio de Janeiro e Minas Gerais.
“O Estado de São Paulo ficou sozinho, nenhum outro Estado se juntou. Tanto é que existia na época que Minas havia traído São Paulo, mas na realidade não foi bem isso. O que aconteceu foi que Belo Horizonte ficava muito distante de São Paulo e Minas Gerais não teve prontidão de fazer um exército e São Paulo fez porque todo o Estado se reuniu para combater os tenentistas getulistas”, afirma o historiador.
A revolução “gerou uma febre” dentro do Estado de São Paulo e, segundo Resende, jovens e adultos queriam lutar pelo lado paulista. “As costureiras faziam as roupas para os soldados, teciam mantos porque era muito frio. Algumas empresas constituíam um setor para fazer comida para o pessoal. Então, houve praticamente um levante geral de toda a população do Estado de São Paulo em querer fornecer, para o brio das tropas, uma retaguarda muito boa”.
Quando a revolução teve início, a cidade de Presidente Prudente tinha 15 anos de fundação. Apesar da pouca idade, parte da população, a maioria ainda jovens, resolveu alistar-se para o conflito contra Getúlio Vargas. Conforme arquivos do Museu e Arquivo Histórico Municipal, por meio de seus voluntários combatentes, Presidente Prudente formou uma força especial na Revolução Constitucionalista.
O Batalhão Constitucionalista de Presidente Prudente (B.C.P.P.) tinha o objetivo de defender os setores das regiões da Alta Sorocabana e do Norte do Paraná e recebia o apoio dos estudantes da Faculdade de Direito do Largo São Francisco e da Força Pública.
Uma comissão foi formada pelo juiz Pedro Penteado de Castro, o promotor Joaquim Ferreira de Oliveira, o delegado Sylvio Barbosa, o prefeito Luiz Guilherme da Cunha e os representantes da Frente Única Paulista, Tito Lívio Brasil e Domingos Leonardo Cerávolo. E em 17 de julho de 1932 publicou um manifesto chamado “São Paulo em armas pelo Brasil”, que convocava “todos os paulistas que não forem covardes, e todos os brasileiros que amarem a Pátria” para “restabelecer no país a lei, o regime republicano e democrático, ameaçado por um governo ditatorial”.
Parte do batalhão prudentino em Ourinhos (SP)
Museu e Arquivo Histórico/Arquivo
Ainda conforme os arquivos do Museu Municipal, a comissão prudentina convocou o Coronel Miguel Brisola de Oliveira para organizar e comandar o B.C.P.P.. Foi sob seu comando que um efetivo de 500 homens seguiu para a cidade de Ourinhos (SP). O batalhão prudentino era formado por voluntários de todas as classes sociais, além de moradores de sítios e fazendas da região que também se juntaram ao exército.
“Aqui em Prudente, a turma começou a se alvoroçar. Havia dois partidos políticos, o Republicano e o Neutro, eles se reuniram, se juntaram e elegeram o Coronel Brisola como chefe. A reunião de 32 em Prudente foi na Praça 9 de Julho, que tem até esse nome por isso. Lá era o quartel-general, fizeram acampamento. Dali eles tomaram a estrada de ferro e foram até Ourinhos. Aí eles desembarcaram com 1.200 homens e cercaram praticamente a vinda dos sulistas, comandados por tenentes getulistas. O combate se deu entre a cidade de Ourinhos e a região ali”, ressalta Resende.
O batalhão era composto por jovens de Presidente Prudente, Santo Anastácio (SP), Presidente Venceslau (SP), Presidente Bernardes (SP), Rancharia (SP), Álvares Machado (SP), Regente Feijó (SP), a então José Theodoro, que atualmente é Martinópolis (SP), e Indiana (SP).
Um fato ocorrido no dia 16 de julho chamou a atenção dos prudentinos. A senhora Anita Ferreira Braga de Oliveira compareceu até o quartel do batalhão se oferecendo para prestar serviços no front de batalha. Ela foi então a primeira mulher prudentina a se juntar aos soldados constitucionalistas de 1932.
No dia 21 de julho, o efetivo prudentino partiu em direção a Ourinhos para o front de guerra.
Soldados prudentinos no front de batalhas
Museu e Arquivo Histórico/Arquivo
Assistência às famílias
Foi criada a Comissão de Assistência Moral e Material às Famílias dos Combatentes para dar apoio aos pais e parentes dos voluntários. Associaram-se à comissão todas as igrejas católicas e evangélicas do município, o Centro Espírita Poder da Fé, a Santa Casa de Misericórdia, a Loja Maçônica Vicente Neiva, o Hospital Católico Vicentino, a Associação Comercial e Industrial, o Clube Atlético Prudentino e o Comercial Futebol Clube.
Além disso, um Correio Militar foi elaborado para enviar e receber, sem custos, as correspondências das famílias e dos soldados combatentes. E um grupo ficou encarregado de visitar constantemente as famílias dos soldados prudentinos para verificar as necessidades de cada uma.
A campanha “Capacetes de aço” também foi realizada para ajudar na assistência às famílias dos combatentes e o grupo ia até o posto de arrecadação para entregar suas contribuições.
Tropas prudentinas
Comandado pelo Coronel Miguel Brisola de Oliveira, o Batalhão Constitucionalista, com base no setor de Ourinhos, recebeu a ordem para ocupar localidades do norte do Estado do Paraná.
No dia 31 de julho, Brisola dirigiu um efetivo de 80 homens até a cidade de Jacarezinho (PR). Ali foram abertas trincheiras nas margens do Rio Jacaré, sobressaindo-se em ferrenhos combates o Capitão Onésio Rezende Costa.
Soldados prudentinos no front de batalha
Museu e Arquivo Histórico/Arquivo
Já em Ribeirópolis, na região de Fartura (SP), o médico Domingos Leonardo Cerávolo relatou que, juntamente com o colega voluntário Tuffi Athia, presenciaram dezenas de corpos de soldados, a maioria jovens, serem enterrados “a um palmo e meio de profundidade”. Eles tinham chegado da região da Alta Sorocabana, alistados no Batalhão de Presidente Prudente.
Foi nesse local, no dia 22 de setembro, que o pelotão prudentino perdeu outro voluntário, o Tenente Nicolau Maffei, que foi atingido por balas dos fuzis das tropas do presidente Getúlio Vargas. Mesmo ferido três vezes, ele negou-se a se entregar e gritou: “Um paulista morre, mas não se rende”. Os restos mortais de Nicolau Maffei foram trasladados para sepultamento no Cemitério São João Batista, em Presidente Prudente.
Fim do conflito
Após o fim da Revolução Constitucionalista, que durou cerca de três meses, um pelotão do 10° Regimento do Rio Grande do Sul foi enviado, em outubro de 1932, para Presidente Prudente com o objetivo de apreender as armas e efetuar a prisão dos líderes do movimento paulista.
Os soldados não encontraram armas na cidade e partiram em busca dos que deveriam prender. Cinco pessoas foram presas e levadas para uma sala da estação da Estrada de Ferro Sorocabana, onde outros líderes da revolução também foram detidos. O grupo passou a noite na sala e no dia seguinte outras pessoas também foram presas, entre elas, o padre José Maria Martinez Sarrion.
No fim da tarde do dia posterior às suas detenções, Luiz Guilherme da Cunha, Tito Lívio Brasil, Bráulio Passos e Ângelo Perrone foram colocados num vagão ferroviário e levados prisioneiros a Assis (SP), onde ficava a sede do comando do pelotão de Getúlio Vargas. O restante foi ouvido pelas tropas getulistas e liberado.
Em Assis, os prudentinos foram ouvidos pelo comandante das forças governamentais, Coronel Homero Guerra, e o Major Licurgo Coelho. Ao serem libertados, voltaram para Presidente Prudente, onde o povo os recebeu com grande aclamação na estação ferroviária e partiu em passeata pelas ruas.
Coronel Brisola
As tropas do batalhão eram comandadas pelo Coronel Miguel Brisola de Oliveira. Ele, segundo o historiador Benjamin Resende, que era amigo pessoal de Brisola, desempenhou um papel importante angariando combatentes.
“Ele [Coronel Brisola] nesse período da revolução foi quem coordenou e angariou as pessoas através das maçonarias ao redor, que deram um apoio para ele muito grande e deram um apoio para o Estado de São Paulo”, avalia Resende.
Esposa e filhos do Coronel Miguel Brisola de Oliveira
Benjamin Resende/Arquivo
A amizade entre o historiador e o coronel começou quando, em 1954, Resende precisou fazer um trabalho falando sobre a Revolução Constitucionalista de 1932 para apresentar na escola.
Resende foi então conversar com Leonardo Domingos Cerávolo, ex-combatente e prefeito da época, para saber mais sobre o período da história paulista. Ele passou todas as informações necessárias para o trabalho e contou sobre quem era o Coronel Brisola.
No ano seguinte, foi para a capital e falou, durante uma conversa com o presidente do diretório acadêmico, sobre a história da revolução e da participação dos prudentinos. E no 9 de julho de 1955 foi convidado para contar a história diante de toda a faculdade.
Já em 1962, Resende foi nomeado advogado da Penitenciária 1 de Presidente Venceslau e, durante uma reunião, conheceu Brisola e contou sobre o ocorrido em 55. Foi nesse momento que a amizade entre o historiador e o coronel começou.
“Toda vez que eu ia para Presidente Venceslau, eu tinha que passar na casa do Brisola para conversar e bater um papo com ele, porque ficamos amigos. E, depois, a maçonaria nos uniu também. Foi uma união muito bonita e o Coronel Brisola é uma figura ímpar”, relembra Resende.
O historiador lembra ainda sobre a vida de Brisola, com passagem por cargos públicos e participação em momentos importantes para a sociedade prudentina.
“O Brisolla foi uma pessoa fora do comum. Primeiro, ele foi um dos fundadores da primeira loja maçônica de Presidente Prudente, isso em 1926. Em 1929, ele trabalhou para criar a Santa Casa de Presidente Prudente e participou das revoluções em 1922, 1924 e 1932. Então 1932 foi o ápice de todas as revoluções que iam estourando no Estado de São Paulo. E ele foi, de 1936 a 1939, prefeito de Presidente Prudente. Em 1948, se não me engano, foi prefeito de Atibaia (SP) e depois ele foi prefeito em Presidente Venceslau, de 64 a 68. Então, é uma pessoa com um gabarito muito grande”, afirma o historiador.
Participação maçônica
O Coronel Miguel Brisola de Oliveira foi, segundo Resende, um dos fundadores da primeira loja maçônica da região de Presidente Prudente, chamada Vicente Neiva, em 1926. E foi lá que começou a recrutar os jovens para participar da Revolução Constitucionalista de 1932.
“A participação foi praticamente de todos os maçons, de todas as lojas. Todos os maçons se prontificaram a participar da revolução. A primeira coisa era convidar as pessoas para participar do batalhão do Brisola”, relembra Resende.
É lá que atualmente estão guardadas as espadas utilizadas na revolução pelo Coronel Brisola e pelo Tenente Nicolau Maffei. A espada do coronel foi entregue a Benjamin após a morte de Brisola, mas o historiador se recusou a ficar com ela, pois “não merecia”, e fez uma doação à loja maçônica.
As espadas estão expostas em um armário do local e, segundo o responsável pela manutenção dos objetos, Alberico Pasqualini, a arma de Nicolau Maffei não possui um documento garantindo a autenticidade, mas apenas histórias orais.
“A espada do Comandante Coronel Brisolla, além de ter história, tem o certificado na Loja e quem doou, que é o Benjamim. A espada do Tenente Nicolau Maffei nós não temos o documento. Não foi feito um documento de doação, não foi feito quem era o parente de Nicolau Maffei que trouxe”, afirma Pasqualini.
Armário com as espadas da revolução, na Loja Maçônica Vicente Neiva
Leonardo Bosisio/g1
Além disso, Pasqualini fala sobre um fato inusitado para as espadas usadas na época. A arma de Brisola está com a lâmina afiada, “pronta para o combate”.
“Vamos a um fato que ninguém sabe. A espada do Coronel Brisolla é afiada como uma faca, uma navalha. Para os combatentes, as espadas não são afiadas, isso é regra militar. As espadas são um exemplo de comando. Porém, a espada do Coronel Miguel Brisolla de Oliveira está afiada como uma navalha porque ele já esperava o confronto corpo a corpo”, ressalta Pasqualini.
Detalhe da espada do Coronel Brisola
Leonardo Bosisio/g1
O maçom relatou também o papel desempenhado pela Loja Vicente Neiva após o retorno das tropas e que, durante as buscas feitas pelos soldados getulistas em Presidente Prudente, os ex-combatentes se esconderam no porão do local para não serem encontrados.
“No retorno das tropas para Presidente Prudente, já terminado o conflito, as tropas interventoras determinaram que todos os comandantes e colaboradores fossem presos. E eles vieram e ficaram escondidos no subsolo da [loja maçônica] Vicente Neiva. Outro detalhe que ninguém sabe, o mandado de busca, apreensão e prisão dava poder para as tropas federais invadirem todos os prédios, em busca de Brisolla, Tarabai etc. Deveriam ser todos presos e levados talvez até para execução. Eis que, quando cercaram o prédio da Vicente Neiva, chegou uma ordem de que não poderiam invadir os templos maçônicos, especificamente de Presidente Prudente, e essa ordem foi cumprida. Então, estavam todos escondidos no porão, eles não foram presos”, relembra Pasqualini.
Alberico Pasqualini (à esquerda) e Benjamin Resende (à direita) com a espada do Coronel Brisola
Arquivo Pessoal
Alusões à revolução
Em Presidente Prudente, é possível avistar monumentos em homenagem, ruas e locais públicos com nomes de ex-combatentes da Revolução Constitucionalista, conforme segue abaixo:
Coronel Miguel Brisola de Oliveira: era comandante do Batalhão de Presidente Prudente, foi responsável direto pela formação e organização. Em sua homenagem, o Parque de Uso Múltiplo (PUM) recebeu seu nome.
Major Médico Domingos Leonardo Cerávolo: foi o chefe do serviço médico do batalhão prudentino. Em sua homenagem, seu nome foi dado ao Hospital Regional (HR) de Presidente Prudente.
Tenente Nicolau Maffei: recebeu como homenagem uma das principais ruas da cidade, seu nome é a rua do Calçadão.
Tenente Casemiro Dias: comandou uma patrulha de reconhecimento e teve seu nome em umas das principais ruas do município.
Sargento Firmino Leão: era pernambucano e morreu durante os últimos dias da revolução. Após sua morte, foi homenageado pela população prudentina que dera seu nome à antiga Rua Pernambuco, na Vila Marcondes.
Parte da coleção de itens da Revolução Constitucionalista no Museu e Arquivo Municipal
Leonardo Bosisio/g1
Praça 9 de Julho: localizada na região central da cidade, recebeu este nome em 1935, pois foi o local utilizado como quartel-general do batalhão prudentino.
Obelisco do Soldado Constitucionalista: localizado na Praça 9 de Julho, foi erguido para relembrar a morte dos soldados prudentinos durante a revolução.
Monumento do Cinquentenário: inaugurado em 1982, é para comemorar os 50 anos da Revolução Constitucionalista de 1932. Está localizado em frente ao Museu e Arquivo Histórico Municipal, no Jardim das Rosas.
Monumento do Cinquentenário da Revolução Constitucionalista de 32, no Jardim das Rosas, em Presidente Prudente (SP)
Leonardo Bosisio/g1Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.
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Fonte: G1