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Equipes da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) e da Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM) fizeram um novo alerta sobre o atual cenário da cidade, que está em risco de surto. Em intervalo de duas semanas, Centro de Apoio à Dengue registra mais de 3 mil atendimentos relacionados à doença em Presidente Prudente (SP)
Cristine Rochol/PMPA
Em um intervalo de apenas duas semanas, o Centro de Apoio à Dengue, em Presidente Prudente (SP), registrou 3.086 atendimentos relacionados aos sintomas característicos da doença, uma média de 238 por dia.
Conforme o relatório da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), em dezembro de 2022, o centro, que funciona no Cohabão, prestou 3.572 atendimentos de saúde referentes aos sintomas, uma média diária de 119. Já em janeiro de 2023, o número saltou para 4.222, cerca de 140 por dia.
Em fevereiro, porém, a média diária de atendimentos relacionados aos sintomas da dengue foi superior aos outros meses, chegando a 238. Em apenas 13 dias, foram realizados 3.086 atendimentos em saúde, um crescimento que preocupa autoridades.
Atendimentos diários do Centro de Apoio à Dengue em fevereiro de 2023
Diante dos números, as equipes da Sesau e da Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM) fizeram um novo alerta sobre o atual cenário da cidade que, segundo o resultado do último Índice Breteau (IB), está em risco de surto.
Os dados mostraram que 80% dos criadouros estão dentro das residências e que os atendimentos de saúde aumentaram 50% no comparativo entre dezembro de 2022 e fevereiro de 2023.
Índice Breteau (IB)
De acordo com a prefeitura, durante o trabalho de campo do IB, dos 2.838 objetos móveis analisados (grupo C), como vasos de plantas, comedouros de animais, piscinas desmontáveis, latas, garrafas e plásticos, bandejas de geladeira e materiais de construção, 1.206 estavam com água parada. Desse total, haviam larvas em 224 deles e o mosquito Aedes aegypti em 208.
Já em entulhos de construções, barcos, sucatas, lonas e outros passíveis de remoção/alteração (grupo F), dos 639 itens examinados, 245 tinham água parada. Desses, 58 estavam com larvas e 48 tinham a presença do Aedes aegypti.
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De acordo com o secretário da Sesau, Breno Erbella Casari, um dos agravantes para o cenário atual é a falta do inseticida utilizado no ‘fumacê’, problema que tem sido enfrentado em todo o país.
“A distribuição é feita somente pelo Governo Federal, que compra o produto e distribui para os Estados, que repassa aos municípios”, informou.
Conforme a prefeitura, em Presidente Prudente, os casos positivos de dengue em 2023 já somam 753. Em janeiro, foram confirmados 710 e em fevereiro, até o momento, 43. Também há 1.471 casos em investigação, 860 referentes a janeiro e 611 a fevereiro, além de um óbito positivo e um suspeito. Ainda segundo a prefeitura, os exames e laudos são de responsabilidade do Instituto Adolpho Lutz.Veja mais notícias em g1 Presidente Prudente e Região.
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Fonte: G1