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Trabalhar é bom. Imagine como se sente alguém desempregado? Contudo, há situações negativas no ambiente de trabalho, como competição ou acúmulo de responsabilidades que, quando não gerenciadas de maneira adequada, influenciam nosso estado de ânimo e podem provocar doenças como ansiedade e depressão.
A evolução do mundo moderno, com suas mudanças velozes, tem exigido dos profissionais novas habilidades e competências e, sendo assim, nos leva a direcionar nossos esforços para o aperfeiçoamento. Talvez esteja aqui o ponto que, em busca de reconhecimento, deixamos a qualidade de vida para depois, tornando o estresse, este vilão contemporâneo, a nossa marca diária.
O estresse, apesar de funcionar como uma defesa do nosso corpo frente a uma situação de tensão, pode também prejudicar o organismo quando atinge uma sobrecarga. Portanto, quando alcança níveis elevados e constantes, traz consequências danosas que, infelizmente, poucos tem consciência. A começar pelo tempo dedicado ao lazer que passa a ser visto como um desperdício, afinal há uma lista de coisas urgentes para concluir. Assim, passam os dias, semanas, meses e, ao invés da tão esperada qualidade de vida, estamos exaustos, irritados e desanimados, pois para dar conta de tudo acabamos por sacrificar outras áreas da nossa vida: a pessoal e a afetiva.
Não é preciso dizer que a esta altura, devido à sobrecarga, a ansiedade impacta negativamente na saúde mental, uma vez que nosso estado emocional altera a percepção e interpretação de mundo. Sintomas como apatia, intolerância, desesperança, falta de memória, depressão, alteração do sono e do humor, falta de apetite ou fome em excesso, dores musculares e de cabeça interferem na autoestima. Quando atingimos este ponto, não é incomum atribuirmos uma falta de sentido ao trabalho, pois nos sentimos pouco eficientes, sem valor e desconfiados até mesmo da própria competência.
Claro que estes sintomas não surgem da noite para o dia, porém, infelizmente eles só são levados a sério quando o sofrimento nos causa uma descompensação e que pode resultar na Síndrome de Burnout, um distúrbio psíquico cujo termo, no jargão inglês, pode ser definido como algo que deixou de funcionar devido à falta de energia.
A sensação de não sermos bons o suficiente, apesar das habilidades conquistadas durante a vida, desencadeia níveis elevados de ansiedade. Com isso, exigimos níveis irrealistas de desempenho profissional que, obviamente, não serão atingidos. Por isso, é importante ter clareza dos nossos limites.
O trabalho, como dito anteriormente, é parte importante da nosso bem-estar, mas é preciso haver um equilíbrio com outras áreas da nossa vida que propiciem alternativas saudáveis.
Precisamos compreender que reconhecer os próprios limites não é sinal de fraqueza e sim de equilíbrio emocional. O corpo e a mente agradecem!
Créditos: Joselene L. Alvim – psicóloga
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Fonte: G1