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Animal foi levado até a Associação Protetora dos Animais Silvestres de Assis (Apass) para receber os primeiros cuidados da equipe médica veterinária, nesta quinta-feira (15). Após ser atropelada, anta ‘aguarda por resgate’ às margens de estrada vicinal, entre Osvaldo Cruz (SP) e Salmourão (SP)
Polícia Militar Ambiental
Uma anta brasileira (Tapirus terrestris) foi atropelada, nesta quinta-feira (15), na Estrada Vicinal SPA-571, que liga o município de Osvaldo Cruz (SP) ao de Salmourão (SP).
Após ser acionada, a Polícia Militar Ambiental chegou até o local e se deparou com o animal silvestre às margens da via. Ele estava ferido e não tinha condições de se locomover.
Na ocasião, os militares solicitaram apoio da Concessionária Eixo-SP, responsável pelo trecho, que enviou equipes de apoio ao resgate, além de um médico veterinário.
O animal foi contido e sedado com uma medicação ministrada pelo profissional. Depois disso, foi levado até a Associação Protetora dos Animais Silvestres de Assis (Apass) para receber os primeiros cuidados da equipe médica veterinária.
Assim que estiver em condições, a anta será devolvida à natureza, conforme a Polícia Ambiental.
Animal foi atropelado na tarde desta quinta-feira (15), na Estrada Vicinal SPA-571
Polícia Militar Ambiental
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A espécie
Nome popular: anta.
Nome científico: Tapirus terrestris.
Família: Tapiridae.
Ordem: Perisodactyla.
Distribuição: Venezuela, Colômbia, Paraguai, norte da Argentina, leste dos Andes e Brasil.
Habitat: florestas densas ou abertas, primárias ou alteradas e mesmo cerradões e cerrados.
Alimentação: ramos jovens, galhos, gramíneas, plantas aquáticas, cascas de árvores, folhas de palmeiras, de arbustos e de árvores, mas também consomem uma quantidade substancial de frutos (ex.: cajá, jamelão, açaí, dendê).
Reprodução: o período de gestação dura de 335 a 439 dias. Gera um filhote por gestação, que nasce listrado para se camuflar, acompanhando a mãe o tempo todo durante 18 meses a dois anos.
Características: a anta é o maior mamífero herbívoro do Brasil. Durante o dia, permanece entre a vegetação da floresta. Ao anoitecer, o animal emerge para ir em busca de alimento nas matas e nos pastos. Desempenha papel de dispersor de sementes. Normalmente toma banhos, tanto de água quanto de lama, que ajudam a se livrar dos parasitas de sua pele. A anta pode medir até 2 metros de comprimento, com um peso que varia de 150 a 250 quilos. A altura vai de 77 a 108 centímetros, o comprimento da cauda é de 8 centímetros, além de ter um focinho alongado com uma pequena tromba. As pernas são curtas e geralmente negras. O pelo é uniforme, a coloração mais comum é marrom acinzentado, a face é geralmente mais clara. Essa espécie utiliza um curso d’água, uma lagoa ou mesmo grandes poças para se refrescar e se esconder. No mundo, existem apenas quatro espécies do mesmo gênero Tapirus.
Anta foi levada até a Associação Protetora dos Animais Silvestres de Assis (Apass) para receber os primeiros cuidados
Polícia Militar Ambiental
‘Jardineira das florestas’
Conforme informações do Instituto de Pesquisas Ecológicas, a anta é o maior mamífero terrestre da América do Sul e sua presença é essencial para a formação e manutenção da biodiversidade dos habitats em que ela ocorre.
Herbívoros, esses mamíferos se alimentam de grandes quantidades de frutos de diversas espécies vegetais e são excelentes dispersores de sementes, motivos que a levam a ser conhecida como “jardineira das florestas”.
Esses animais enfrentam inúmeras ameaças que a deixam em sério risco de extinção, como perda e fragmentação de habitat, incêndios, atropelamentos em rodovias, caça ilegal e contaminação por pesticidas.
De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a espécie está em perigo nas regiões de Mata Atlântica, bioma predominante no Oeste Paulista.
Conhecido como ‘jardineiro das florestas’, animal silvestre desempenha papel fundamental na dispersão de sementes
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Fonte: G1