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“Ele ia me acordar, ele ficava passando a mão no meu peito de uma forma que eu não deixo ninguém passar até hoje. Ele vendia chinelos na feira, me acordava porque eu ajudava ele a levar as coisas. Ele ficava passando a mão, que nojo, horrível. E eu fazia, o que? Adivinha. Ficava quieta, parada, paradíssima, calada. Eu percebi que se eu me mexesse, ele falava ‘então vamos ali, pegar as coisas’. Então sempre que começava, eu já me mexia ou ele acordava e eu já estava de pé. Eu aprendi como se fosse uma técnica de sobrevivência, quando ele vinha eu já estava sempre acordada”, explicou a estudante.